CCILC-Macau acolhe Seminário sobre o Estado de Investimento e Desenvolvimento das Relações Luso-Chinesas no âmbito do COVID-19


Data de lançamento:2021/07/19
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14 Julho 2021


Organizado pela Delegação de Macau da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC-Macau) e co-organizado pelo Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e pela MdME Lawyers, o ‘Seminário sobre o Estado de Investimento e Desenvolvimento das Relações Luso-Chinesas no âmbito do COVID-19’ teve lugar no Auditório Dr. Stanley Ho, no Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, a 14 de Julho.


Dado que o COVID-19 mudou o panorama do investimento global, o Seminário pretende explorar o status quo e as tendências futuras das relações Luso-Chinesas. Foram oradores Carlos Cid Álvares, Presidente Executivo do Banco Nacional Ultramarino (BNU), Wong Un I, advogada inscrita na Ordem dos Advogados em Portugal e Consultora Especial da MdME Lawyers, e António Trindade, CEO da CESL Asia Investments and Services, e como moderador José Carlos Matias, Director da Revista Macau Business.


No seu discurso de boas-vindas, Bernie Leong, Presidente da Direcção da CCILC-Macau, expressou o seu agradecimento ao Cônsul Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, pela sua presença, e por permitir que o Seminário se realizasse num local tão carismático, bem como o apoio de todas as partes envolvidas que fizeram deste Seminário um sucesso. O Seminário teve como objectivo explorar o status quo e as tendências futuras das relações luso-chinesas. No decorrer da pandemia, os dois países estão se adaptando e se transformando para melhorar a sua estrutura económica. As perspectivas de cooperação de ambas as partes não são apenas desafiadoras, mas também muito promissoras. Bernie acredita que, com um esforço conjunto, as relações Luso-Chinesas irão alcançar desenvolvimentos de alta qualidade no futuro.  


No Seminário, Carlos Cid Álvares explanou sobre como Portugal e a China construíram uma relação sólida ao longo dos anos e, mesmo durante a pandemia do COVID-19, os dois países têm estreitado laços, que considera serem vantagens que as empresas portuguesas devem aproveitar. Ele espera que, à medida que a pandemia diminua, as oportunidades de comércio e investimento aumentarão com o progresso da ‘Iniciativa Uma Faixa Uma Rota’, bem como com o desenvolvimento da Zona da Grande Baía.


Wong Un I, por sua vez, afirmou que a intenção de colaboração dos dois países e seu apego à parceria não foram afectados pela pandemia. A amizade entre os dois países desempenha um papel importante no aumento da colaboração e do desenvolvimento entre a China e a Europa, acrescentou. Com os efeitos positivos do investimento da China em Portugal ao longo dos anos, prevê-se que os dois países continuem a aprofundar a sua colaboração e a expandi-la a mais áreas, impulsionando assim a recuperação económica.


António Trindade referiu que a actividade económica entre a China, Portugal e os países de língua portuguesa, tendo Macau como plataforma, ainda não atingiu o seu auge, pois são esperados maiores retornos sociais e económicos para a China e para Macau superiores à indústria do jogo. Ele acredita que os governos da China e de Macau têm razão em fazer ajustes ousados na economia de Macau e desviar parte do apoio directo e indirecto que agora é atribuído à indústria do jogo. Um futuro mais promissor para Macau será alcançado através do apoio ao desenvolvimento de empresas locais no contexto das iniciativas da Zona da Grande Baía e da Plataforma de Macau.


No Seminário houve uma sessão de perguntas e respostas, onde os líderes empresariais participantes ficaram entusiasmados em levantar questões. No futuro, a CCILC irá apoiar de forma proactiva a iniciativa do Governo da RAE de Macau de se integrar no desenvolvimento da Zona da Grande Baía, a fim de criar laços mais estreitos entre os dois países, ao mesmo tempo que continuará a desempenhar o seu papel de ponte para reforçar os laços económicos e comerciais entre investidores portugueses e chineses. Estiveram também presentes o Cônsul-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, a Directora da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Maria Carolina Lousinha, e o Sócio Gerente da MdME Lawyers, Rui Pinto Proença. Para aceder novamente ao Seminário, visite a página de Facebook da CCILC-Macau ou da MdME Lawyers.




 
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