Especialistas debatem desafios e oportunidades no “papel de Macau como plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”


Data de lançamento:2019/04/30
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Organizado pela Fundação Rui Cunha e pela Delegação de Macau da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC), foi realizado recentemente um seminário sobre o “Papel de Macau como plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”.


Dada a sua semelhança com as administrações e leis dos países de língua portuguesa, bem como a sua familiaridade com o mercado chinês, Macau funciona como a ponte perfeita de cooperação entre a China e o mundo de língua portuguesa. Nos últimos anos, foram colocadas oportunidades e desafios a Macau através dos principais projectos políticos da China, demonstrando a posição de Macau na estratégia nacional. Espera-se que, através do seminário, o papel de Macau no desenvolvimentos destes projectos possa ser explorado em profundidade e discutido entre os vários especialistas.

 

De entre os oradores convidados para o seminário, estavam: Rodrigo Brum, Vice Secretário-geral do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau); Félix Pontes, Presidente do Instituto de Formação Financeira de Macau (IFF); e Shi Kun, Director do Departamento para o Desenvolvimento e Planeamento Regional do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento da China.

 

Na sua apresentação, Rodrigo Brum referiu que “Macau precisa diversificar a sua economia para reforçar o seu posicionamento como plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.” Além disso, “ainda há muita margem para o desenvolvimento das relações comerciais e de investimento, que podem fornecer apoio às pequenas e médias empresas, aos jovens empreendedores e empresas de sectores específicos”.

 

Shi Kun afirmou acreditar que “o desenvolvimento sustentável de Macau deve seguir o caminho de um desenvolvimento económico moderado e diversificado.” Em relação ao futuro plano de desenvolvimento de Macau, Shi sugeriu “expandir a área de Macau, melhorar as actividades económicas e comerciais entre as cidades da Área da Grande Baía e os países de língua portuguesa, participar no desenvolvimento de inovação tecnológica, bem como focar no desenvolvimento industrial.”

 

Félix Pontes realçou as oportunidades de negócio criadas pelo projecto da Área da Grande Baía para as instituições financeiras envolvidas. Acredita-se que “Macau se posicionará como um centro mundial de turismo e lazer, servirá de plataforma para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa e desenvolverá um sistema financeiro com características próprias.”

 

Esta foi a primeira vez que a Fundação Rui Cunha e a CCILC colaboraram, marcando o início de futuras colaborações. Com casa cheia, o Seminário atraiu especialistas e interessados dos vários sectores da sociedade. Os participantes beneficiaram com as discussões, permitindo-lhes adquirirem importantes conhecimentos por parte dos oradores sobre o desenvolvimento da Área da Grande Baía e como Macau irá beneficiar e contribuir para este importante projecto nacional.




 
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